Nossos hábitos alimentares revelam um total desprezo pelo café da manhã. Aquela que deveria ser uma das mais importantes refeições do dia não passa, muitas vezes, de uma simples xícara de cafezinho puro. São poucas as pessoas que acrescentam leite, pão e manteiga. E mais raras ainda as que incluem geléia, mel ou outros ingredientes.
O problema é que as pessoas que não estão habituadas a um café da manhã reforçado, acabam por fazer lanches no meio da manhã, em bares, à base de docinhos, empadinhas, sanduíches com maionese,ou outros alimentos que contêm um número bastante elevado de calorias. E, quem não pode interromper o trabalho para ir fazer um lanche, chega à hora do almoço morrendo de fome e acaba comendo demais, o que não é nada recomendável.
Também as crianças, jovens ou pessoas que não trabalham enfrentam a necessidade de recorrer a biscoitinhos, balas ou chocolates para conseguir esperar a hora do almoço. E também eles acabam sendo lesados: na hora do almoço estão sem fome e acabam por perder duas oportunidades de se alimentar bem: no café da manhã e no almoço.
Pesquisas feitas no mundo inteiro demonstram que a atividade física e psíquica se ressentem com a deficiência alimentar. É tão prejudicial buscar compensações para refeições malfeitas quanto ficar sem se alimentar: entre o jantar e o almoço do dia seguinte há um espaço de 16 a 17 horas!
Para corrigir esses erros é preciso organizar o ritmo de vida, de modo a não ter os minutos contados para o café da manhá. Depois, é necessário superar o hábito de não conseguir comer nada de manhã. É claro que uma pessoa acostumada a tomar apenas uma xícara de café não pode, de repente, passar a tomar um café à inglesa, com ovos, presunto, leite, chá, bolachas, sucos, pães, queijos e geléias. Mas poderá acostumar-se à idéia de um café mais reforçado, introduzindo outros ingredientes aos poucos.
A falta de apetite matinal pode ter diversas causas: o hábito de comer alguma coisa à noite, antes de deitar (ou durante a noite); o ato de fumar de manhã, com o estômago vazio; ouremos distúrbios digestivos. Mas, sem dúvida alguma, a causa mais comum é a falta do hábito de alimentar-se mais racionalmente, no dia-a-dia.
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